segunda-feira, 31 de maio de 2021

Como se livrar de um vampiro apaixonado - Parodia

Estive tentando ler o livro:
Como se livrar de um vampiro apaixonado.
Acreditava que seria uma boa comedia. Mas.
Acho que a historia começou muito mal já nas primeiras 33 paginas.
Se você é do tipo que não gosta de crepúsculo. Grandes chances de que odiara este também.
Mas aqui acho que é ainda pior. O personagem principal o vampiro que veio atrás de uma garota, ela foi prometida a ele como noiva sem que ela saiba.
Ele é um personagem horrível, egoísta, arrogante, ditador, gosta de ostentar no meio do luxo. Um rapaz nobre da pior espécime.
Ok que um vampiro pode ser tudo isso e muito mais. Mas não me convence ler que ele entra numa escola publica, nunca que um vampiro assim botaria os pés numa escola publica. Ele mandaria algum empregado atrás da garota nem que pra isso tenha que sequestra-la.
Vide os muitos casos da vida real em que muitas pessoas por estarem em posições mais altas que as outras, rejeita e humilham coisas e pessoas mais humildes.
E esse rapaz vampiro não é diferente, nas cenas dentro de sala de aula deixa bem claro como ele despreza a gentalha. Muitas das suas falas e atitudes já seriam dignas de ser repreendidas por professores e jurado de morte pelos outros alunos.
Mas o que li me deu ideias para umas piadas.
 
A garota esta na estrada sozinha já anoitecendo, uma estrada de pedra com pouca iluminação sem nem uma casa por perto, com muito mato fora da margem da rua que vai se preenchendo mais ao fundo do campo. Grilo cantando, coruja piando.
Um tipo de rua que mete medo em qualquer um com sua paisagem solitária e escura. Um tipo de rua que parece que a qualquer momento um grupo de bandidos passa armado. Ou aliens aparecem para sequestrar alguém.
Esse medo à deixa nervosa, irritada pela demora do ônibus. Ela fica olhando de cima a baixo a longa rua escura até onde consegue ver.
Um som de algo parece ser de assas, um vento que faz balançar os cabelos por trás. Ela gira um pouco o corpo para o lado para ver algo mesmo sabendo que isso é inútil.
Quando ela gira para o outro lado da de cara um sujeito estranho todo de preto, se assusta dando um grito rápido ao mesmo tempo que recua para trás.
Puta merda que susto.
O rapaz fica parado olhando para ela com um olhar sinistro ou com jeitão de drogado, bebia algo que parece ser um achocolatado. Fez barulho de que acabou o suco, olhou pra caixinha e fez blo blo com a ponta da língua pra fora escorre um fio de choco pra fora do lábio.
Desculpa eu não queria te assustar.
Ela fica parada olhando para ele com cara de desconfiada.
Eu sou novo por aqui, hoje é o meu primeiro dia para ir à escola tal. É aqui que passa o ônibus para ir lá?
É, é sim! O ônibus logo deve chegar. Parece que é ele que esta chegando.
Dois pontos de luz dançam na escuridão de forma anormal, mas logo fica possível ver que é o bendito ônibus amarelo fazendo barulhos estranhos como se estive a ponto de cair em pedaços.
O ônibus para na frente dos jovens derrapando um pouco. Sua aparecia de que parece que foi desenterrado há pouco tempo deixa claro que esta na hora de trocar por um mais novo.
Farol quebrado para choque amarado com arame, pneu feio.
A porta se abre rápido batendo com força contra o canto do veiculo que alguns vidros da porta se quebram e caem. Uma nevoa sinistra desce a curta escada do veiculo.
O veiculo é mal iluminado por dentro, mas dá pra ver um motorista no volante que pelas sombras lhe dá uma aparência assustadora, parece um zumbi descabelado sorrindo pra gente.
O tipo de imagem que faria qualquer um recuar e fingir que não tem intenção de pegar aquele ônibus.
O rapaz desconhecido ao lado da garota pergunta se esse é o ônibus que vai para a escola tal.
O motorista bebe algo feito porco e responde. Não! Esse é o ônibus que vai para o inferno hahaha
Ele ergue a cintura pro lado e solta um som bem desagradável. Os dois jovens chegaram a pensar que soltou uma maldição em uma língua profana.
Bem vindo ao ônibus da escola tal tal.
Primeiro foi à garota a subir o rapaz veio logo atrás. O motorista fez um sinal com a mão de parem.
Opa! Antes de seguir deixe eu jogar um álcool na mão de vocês por culpa da pandemia sou obrigado a cobrar isso.
A moça posicional a mão esperando o álcool o motorista procurava e acabou oferecendo a pinga que bebia para jogar nas mãos dos alunos rindo. Mas os alunos não riam daquele álcool fedido.
No interior do ônibus é escuro, mas dá par perceber que o veiculo esta sujo e suas cadeiras tem o estofado rascado.
A garota sentou torcendo para o rapaz esquisito não sentar ao seu lado, por sorte ele escolheu uma cadeira no outro lado do ônibus.
As luzes de alguns postes iluminava o interior por um breve período. Ela olhou para ele e viu que o rapaz estava olhando para ela, mas logo passou a olhar para frente. Ela voltou a se distrair olhando para fora da janela.
Na escola ela encontra a sua única amiga. Uma garota alegre com cara de tonta, cabelos longos ondulados usando óculos. Ela acena com o braço para o alto. Ei eu estou aqui.
A escola é suja, escura com pouca iluminação no lado de fora, copos plásticos e latas rolam no chão.
O rapaz que veio junto no ônibus já de cara encontrou problemas para entrar na escola, uns rapazes mal encarados o cercou ameaçando.
O cara não se alterou com a ameaça manteve uma cara de desdém. A garota não parou para ver o que aconteceu com ele.
No corredor parece uma selva da juventude. Drogas, brigas, desordem, musica alta, roubos. E até sexo.
As garotas viram um casal se agarrando e beijando de uma maneira selvagem como se estivessem fazendo sexo bem sujo.
O que se pensava ser uma moça era na verdade outro homem.
Caramba! até esse tipo de coisa acontece aqui sem medo de se aparecer.
Na sala de aula.
A moça percebe que esta sem caneta e ais que ao seu lado uma mão segurando uma, digo. Segurando algo que parece ser uma caneta toda dourada com joias balança ao seu lado.
Seus zoios ser regalam com a tal caneta foi pegando e ao olhar para trás para agradecer viu o rapaz sombrio.
Pensou se deveria pegar isso dele, mas ele insistiu. Agradecida, pegou a escandalosamente charmosa caneta, percebeu que era pesada e foi tentar escrever, mas a droga não riscava praticamente nada.
Ei essa caneta não esta escrevendo.
Hum, normal essas canetas são apenas ostentação inútil, não servem na pratica pra nada. Comprei porque posso gastar. Adoro exibir minhas riquezas pra pessoas morrerem de inveja.
Pra mim isso é babaquise. Deque adiante gastar em algo caro se não serve para usar.
Devolveu sua caneta cara e inútil. Um rapaz sentado um pouco mais atrás em outra fila com cara de trombadinha não desgrudou o olho da caneta.
A professora anuncia que tem um novo aluno na sala e tenta falar seu nome, achando que tinha dito certo perguntou ao aluno se falou corretamente.
Não! Não esta correta sua pobre pronuncia de pobre ignorante.
Uau! Assim na cara da prof? Que sujeitinho arrogante. Pensou a garota
Ele se levanta e anda até a prof deixando ela nervosa botando uma das mãos para trás devagar como fosse pegar algo escondido sem tirar o zoio no aluno.
Foi até ela pegou um giz a cima de sua mesa dentro de uma caixinha, foi até o quadro escreveu seu nome em letra grande falando bem legível cada silaba.
É Vades-CU! Os alunos riam na forma como destacava seu CU.
Por um momento ele fica supresso com as rizadas. Mas volta sua atenção para sua pronuncia do nome.
Vades-CU! Nova gargalha mais forte. Irritado diz novamente Vades-CU! Aumento da gargalhada.
Vades... (ninguém riu.) Vades... (ainda sem rir) Vades-CU! Um coro de risos exagerados.
É assim que se pronuncia meu nobre nome. Esse nome tem historia (risos) tem historia muito poderosa, quem sabe um dia eu fale sobre minha linhagem para a gentalhas perceberem seu lugar. E se maravilharem com a chance de estar próximo de alguém da alta nobreza. Vocês vão querer-me reverenciar, mas eu vou passar por cima de vocês. Vão querer falar comigo, mas vou fingir que não os escuto, pois não troco palavras com a pobreza.
Ele volta para sua mesa com muita graça de um esnobe rico.
Quando estava prestes a sentar sem que ele veja outros alunos deixam na sua cadeira pregos, vibrador, roxão etc. placas de insultos nas costas etc. e falas de insultos.
Nem mal senta e já dá pulo da cadeira após um estouro com cara engraçada no rosto.
Quem foi o veado? Minha caneta? Onde esta a minha caneta? Alguém roubou?
Ei, pisiu! Falou o mesmo rapaz que zoiava a caneta.
Aquela caneta era cara?
Claro! Vale tantos $$$$.
Atá! Valeu. Voltou a se ajeitar na sua carteira e digitar algo no celular.
(essa caneta custa tanto)
Na saída da escola a mãe da garota vem busca-la, na viagem de volta para casa ela comenta sobre o novo aluno e ao ver ele na rua ela a ponta pro garoto, a mãe dá aquela freada no carro que a garota é jogada pra fora do carro estourando o vidro da frente.
Mas que merda mãe!
Desculpa.
É aquele garoto de quem falou?
É!
Ela desceu do carro e foi até ele. Pensei que ela iria arrebentar o cara. Ao invés disso os dois batem papo.
De volta ao carro ela avisa que convidou o rapaz.
Você fez o que! Mas que merda...
No estabulo limpando as merdas, Vadescu apareceu sem falar nada, ele olha a garota da cabeça aos pés dando uma volta em seu redor, ele para olhando para os sapatos sujos de merda dela.
Isso nos seus sapatos é merda? Você faz esse trabalho aqui?
Sim
Não tem servos para fazer isso por você?
Não, não tenho não sou rica para ter.
Que nojo que pobreza. Porque meus pais tinham que justamente fazer uma aliança de casamento com um ser de classe tão baixa? Vou me queixar com meus pais sobre isso, não vou me casar com alguém de classe tão inferior.
Ele tira o celular e liga, ela não escuta os detalhes da conversa,
Pai não vou me casar com uma pobretona que limpa o curral e fica com os sapatos cheios de merda e sabe lá mais o que tipos coisas de pobre ela faz.
As ultima palavras a garota ouviu.
Logo o Vadescu volta com a cara amarrada.
Por motivos que vão contra minhas vontades. Ou seja, por motivos de poderosas forças sou forçado a ter você como noiva. Sinta-se honrada plebeia.
O cara tava conseguindo deixar ela muito nervosa.
E porque eu iria querer casar com um lixo como você?
Lixo eu? Hohoho! (fazendo careta.) Queridinha. (Fala de jeito meio afeminado esnobe.)
Se enxerga. O lixo aqui é você pobretona. Já eu! sou rico, muito rico.
Estou pouco @#$% para sua riqueza.
Nossa que boca.
Não fique se achando só porque tem $$$ aproveita pegar tudo o que é teu e enfiar na @#$.
Jamais me casaria com um homem como você.
Hum! Par mim isso é inveja vindo de uma garota com os sapatos cheios de merda.
Isso aqui não é merda! É creme pro rosto para gente como você.
Ela dá um belo chute na cara do rapaz.
Aaaaahhh isso queima os meu olhos, arde, arde.
Ela sai correndo de perto dele.

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